A energia elétrica armazenada num capacitador no dispositivo é conduzida através de uma câmara de plasma (spark gap) e transferida para o respectivo aplicador de tratamento. O pulso resultante assemelha-se a uma oscilação amortecida com duração de pulso de cerca de 50 μs e frequência base de cerca de 240 kHz. Ao transferir a energia através de uma câmara de plasma, picos de oscilação de alta frequência (spikes) na faixa de megahertz a gigahertz surgem nos máximos e mínimos da oscilação dispersa. A taxa de repetição (taxa de pulso) pode ser variada entre 1 e 8Hz ou modulada em frequência. Devido às altas tensões de até 40.000 V e correntes de pico de vários 10.000 A no aplicador de tratamento, é alcançada uma saída de energia por pulso de cerca de 60 Ws (joule) com uma indução magnética de 50-150 mT. O campo de indução que penetra no corpo gera correntes elétricas fracas com a mesma frequência e intensidade do pulso magnético gerado originalmente. A voltagem sem contato induzida no corpo influencia o equilibrio energético das células (mitocôndrias) e aumenta o potencial de membrana. O efeito é principalmente atérmico.